BRASIL MONÁRQUICO


Leia atentamente:

“...a vida nas fazendas é tudo o que de mais triste se pode imaginar. O trabalho é exaustivo, mortífero, sem uma hora de tréguas, sem um minuto de repouso. Às quatro da manhã, ao som da sineta, os colonos devem estar prontos, partir em esquadras para as plantações e trabalhar até à noite, sob o olhar vigilante do administrador, do feitor e dos capangas. Ordinariamente, por único alimento: arroz e feijão, com um ou outro cálice de caninha.”

(HALL. Michael M. Trabalhadores Imigrantes. Revista Trabalhadores. Campinas: n. 3, 1989. p. 37).

 

Essas condições de vida se devem à estratégia de exploração do contingente aliciado. Esse aliciamento de trabalhadores livres imigrantes, no Brasil, se deve, em grande parte, a um processo historicamente conhecido como: (Assinale a alternativa correta).


Premiação por metas atingidas.


Trabalho escravo.


Sistema de Parceiras.


Participação Societária no Lucros.


Remuneração segundo a CLT.

Dos grupos políticos que figuraram no cenário político brasileiro durante a Regência, depois a que D. Pedro I abdicou (1831), apenas um defendia o ideal de retorno do imperador ao trono. Esse grupo deixou de existir quando da morte de D. Pedro I, em 1834. Os membros desse grupo político foram chamados de:


Os Chimangos


Os Exaltados


Os Restauradores


Os Conservadores


Os Liberais

O que se pode afirmar sobre a produção cafeeira, ao menos a que dominou o cenário de agroexportação entre de 1830 e 1850, no que tange ao grande centro produtor, local de maior desenvolvimento? Assinale corretamente:


A chapada diamantina.


O sertão de Goiás;


O noroeste paulista;


O vale do paraíba do sul;


O agreste pernambucano;

Leia atentamente:

D. Pedro II, muito enfermo, viajava com frequência ao exterior, deixando a princesa Isabel como regente. O imperador se refugiava na Europa, respirando os ares de civilização, progresso e requinte, que o auxiliava compensando as agruras e distúrbios, tanto políticos como de sua saúde debilitada. (OLIVEIRA, Antoniette Camargo de...[et al.]. O Brasil Monárquico. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2011.)

 

Como a opinião pública brasileira comentava esse refúgio do Imperador? Assinale a alternativa correta:


No Brasil, era vítima do sarcasmo dos sacerdotes católicos que condenavam o sistema de padroado e defendiam a proposta republicana.


No Brasil, era alvo constante dos jornalistas e cartunistas, os quais ridicularizavam sua pessoa e suas ações, descrevendo-o como um fraco, ingênuo, indiferente e incompetente monarca.


No Brasil, era comentado entre as pessoas de boa família como um desertor dos compromissos do lar, que deixou sozinha a filha Isabel.


No Brasil, era tido como o imperador fanfarrão que deu as costas para as tradições monárquica, se bandeando para o lado obscuro e republicano de nossa política.


No Brasil, era tido como o personagem mais culto e sofisticada de nossa história política, capaz de representar bem o país junto à vanguarda intelectual europeia.

O que se pode dizer sobre o sistema de parceria que se expandiu para o Oeste Paulista e que se relaciona ao fluxo de imigrantes para o Brasil do séc. XIX?

 

Marque V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) cabia ao governo da província bancar os gastos de transporte, manutenção e instalação dos colonos e de suas famílias, durante o primeiro ano de permanência no Brasil.

( ) a convivência do escravo africano com o imigrante, na última década do século XIX, foi bastante positiva para a expansão do café para o interior paulista.

( ) os colonos gastavam mais do que ganhavam; por isso estavam constantemente endividados e acabaram por perder suas terras e serem obrigados a trabalhar no interior de Goiás e Mato Grosso.

( ) cada família de imigrantes recebia um determinado número de pés de café para cuidar, colher, secar, além de uma pequena área para cultivar gêneros de primeira necessidade, sendo que todo o lucro obtido deveria ser repartido entre ela e o fazendeiro.

 

Agora, assinale a alternativa contendo a sequência correta:


F; F; V; V


V; V; V; F


F; F; F; V


F; V; F; V


V; V; V; V

Marque V para verdadeiro e F para falso. Podem ser apontadas como características da cafeicultura:

( ) Necessita de grandes latifúndios agroexportadores.

( ) Concentrou-se no oeste do Paraná

( ) Uma monocultura escravocrata

 

Assinale a alternativa correta:


F; V; F


V; F; V


F; F; F


F; F; V


V; V; V

Leia com atenção:

“Gabinete de Conciliação. Termo honesto e decente para qualificar a prostituição política de uma época […], a política da conciliação era o imperialismo que se organizava em regra para o poder absoluto, formando-se com elementos de todos os partidos, que o executivo podia absorver pela intimidação ou pela corrupção, desculpando, por interesse próprio, todas as deserções, conduzindo ao triunfo todas as traições, mercadejando e procurando tarifar todas as consciências.”

(ABREU, Capistrano de. Fases do Segundo Império. Rio de Janeiro: Briguiet, 1969.)

 

Os comentários de referem à Política da Conciliação que marcou o Parlamentarismo do Segundo

Reinado. Essa mobilização buscava articular os interesses do:


Partido anarquistas e Partido comunista


Partido regressista e Partido democrata


Partido liberal e Partido conservador


Partido progressista e Partido camponês


Partido republicana e Partido integralista

Leia o trecho seguinte:

Para o grupo de cafeicultores, deixou de ser interessante manter o regime monárquico quando a abolição da escravatura ocorreu em 1888. Unidos a esse grupo de civis, os militares insatisfeitos com sua relativa importância dentro do Império, somaram forças para a destituição do imperador em 1889.

 

Que outro grupo social pode ser destacado como elemento favorável ao republicanismo no Brasil do séc. XIXI? Assinale a alternativa correta:


camadas em situação social de risco – mendigos moradores de rua, prostitutas, alcoólatras e todos os párias sociais.


camadas mais ricas – grandes madeireiros de pau-brasil, senhores de engenho no nordeste e mineradores da região de Vila Rica.


camadas médias urbanas – profissionais liberais, pequenos e médios comerciantes, funcionários públicos etc.


elite intelectual e científica – médicos sanitaristas, físicos e químicos, poetas e romancistas, jornalistas e teatrólogos.


camadas de baixa renda – ex-escravos, operários da indústria paulista e camponeses da cafeicultura.

A partir de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, inúmeros fatos, atitudes e mudanças de pensamento favoreceram a mudança de regime político em 1889. Nos textos indicados para sua leitura, você percebeu que os militares almejavam maior participação política, apoiados principalmente por duas novas doutrinas do pensamento moderno:


o humanismo e o racionalismo


o positivismo e o republicanismo.


o socialismo e o anarquismo


o criacionismo e o evolucionismo


o integralismo e o liberalismo

Leia com atenção.

Em 4 agosto de 1883, o agrônomo holandês Karel Frederik Van Delden Laërne, após uma experiência de seis anos como funcionário do Departamento de Interior em Batávia, Java, cidade onde nascera 38 anos antes, recebeu um encargo diretamente emitido pelo Ministro das Colônias. Ele deveria partir imediatamente da Indonésia em direção ao Império do Brasil. A nova era da navegação a vapor, das comunicações telegráficas e da abertura do Canal de Suez permitiu que Laërne chegasse ao Rio de Janeiro, via Lisboa, em apenas cinquenta dias. Se tal circuito de comunicação e deslocamento (normativa de Haia a Batávia [Jacarta], viagem Batávia-Lisboa-Rio de Janeiro) fosse realizado meio século antes, ele tomaria mais de um ano para completá-lo. A era da ferrovia também permitiu que Laërne realizasse em um prazo relativamente curto o escopo de sua missão. Entre os meses de setembro de 1883 e abril de 1884, ele percorreu as zonas cafeeiras das províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, entrevistando autoridades, exportadores, comissários, banqueiros, cafeicultores. De especial relevo foi sua visita a mais de 40 grandes fazendas, nas quais pôde anotar em detalhes informações relativas à composição da força de trabalho, ao estado financeiro de cada uma delas, aos seus padrões técnicos, à produtividade do solo, enfim, a tudo o que dizia respeito ao processo de trabalho e de produção de café. A capacidade de trabalho de Laërne era realmente impressionante: após regressar à Holanda, em abril de 1884, em menos de seis meses seu relatório já se encontrava finalizado. Em 1885, o livro foi publicado simultaneamente em holandês, inglês e francês.

MARQUESE, Rafael de Bivar. As origens de Brasil e Java: trabalho compulsório e a reconfiguração da economia mundial do café na Era das Revoluções, c.1760-1840. História [online]. 2015, vol.34, n.2, p.108-127.

 

Ao analisar as referências contextuais presentes no texto acima, pode-se afirmar que:

I - A produção cafeeira do Brasil no século XIX foi de tal ordem que despertou a curiosidade e exigiu novas estratégias da concorrência internacional.

II - As vastas extensões de terras, qualidade do solo e a já considerável rede ferroviária ampliavam ainda mais a competitividade econômica do café brasileiro no final do Século XIX.

III - Além das questões estruturais e qualidade do solo, a exploração da mão de obra escrava garantiu um menor custo de produção, portanto favoreceu a consolidação da produção cafeeira brasileira. 

 

As alternativas corretas estão contidas em:


II e III apenas


I e III apenas


I, II e III


I apenas


I e II apenas

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